Manuais Operacionais

6.1 O que são cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos consistem na prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual de adultos e crianças com doenças graves e no apoio psicossocial às suas famílias (94, 95). A prevalência, os tipos e a gravidade do sofrimento das pessoas com TB variam de acordo com situação geopolítica, as condições socioeconômicas, a cultura, a acessibilidade da atenção primária e especializada e a sensibilidade da TB aos medicamentos contra a doença.

5. Tratamento da TB-S com o esquema de 4 meses 2RHZ(E)/2RH

Como ocorre na população adulta, o tratamento da TB em crianças e adolescentes compreende uma fase intensiva de 2 meses seguida de uma fase de manutenção de 2 a 4 meses. Na fase intensiva, os bacilos da tuberculose são rapidamente destruídos para evitar o avanço e a transmissão da doença e o surgimento de farmacorresistência. Na fase de manutenção, os bacilos latentes são eliminados para curar a doença e evitar recidivas. A escolha do esquema terapêutico da TB depende da gravidade da doença e da idade.

4.5 Monitoramento do tratamento

A orientação atual sobre o monitoramento da resposta ao tratamento da TB-S não foi modificada. A OMS não recomenda monitoramento com eletrocardiograma (ECG) basal para pessoas tratadas para o esquema encurtado (exceto se houver indicação clínica), e o monitoramento laboratorial, como provas de função hepática, é o mesmo para os dois esquemas (1). Alguns países podem ter requisitos diferentes para o monitoramento das provas de função hepática e de ECG em razão das advertências relativas ao uso de moxifloxacino (relacionadas ao prolongamento do intervalo QTc).

4.4 Subgrupos

Os dados do Study 31 permitiram fazer análises de subgrupos em quatro grupos de pacientes: PVHA, pessoas com diabetes, pessoas com baixo peso corporal (ou seja, índice de massa corporal [IMC] <17,9 kg/m²) e pacientes com TB pulmonar extensa (usando como ponto de corte o acometimento de >50% do parênquima pulmonar) na radiografia de tórax. Embora não tenha havido diferenças estatisticamente significantes na comparação entre o esquema de 4 meses e o atual esquema padrão 2RHZE/4RH, o número de pacientes em alguns desses subgrupos era pequeno (1).