Manuais Operacionais
Anexo 2 Comparação de desempenho dos algoritmos de rastreamento para a população em geral e grupos de alto risco (excluindo pessoas vivendo com HIV/aids)
As tabelas a seguir contêm estimativas modeladas do desempenho e dos resultados dos 10 algoritmos de rastreamento descritos acima quando aplicados a uma população rastreada de 100 mil pessoas, em três contextos diferentes de prevalência de TB: 0,5%, 1% e 2%.
1 – Rastreamento com tosse
2 – Rastreamento paralelo com tosse e radiografia de tórax
3 – Rastreamento seriado positivo sequencial com tosse e radiografia de tórax
4 – Rastreamento seriado negativo sequencial com tosse e radiografia de tórax
5 – Rastreamento com qualquer sintoma de TB
5.1 Introdução
Desde 2011, a OMS recomenda realizar o rastreamento sistemático da TB doença em PVHA a cada visita a um estabelecimento de saúde. A recomendação baseia-se no alto risco de TB e mortalidade nesse grupo e na lacuna persistente na detecção de casos nessa população.
3.3 Ferramenta ScreenTB
A estratégia de rastreamento mais desejável é uma que tenha alto rendimento total de casos verdadeiro-positivos de TB, poucos falso-positivos, baixo NNR e baixo custo, use um algoritmo rápido e simples e seja bem aceita pelas pessoas rastreadas. Na prática, muitos desses fatores atuam em direções opostas, tornando necessária uma análise multifatorial. A ferramenta on-line ScreenTB foi desenvolvida para auxiliar na priorização de grupos de risco para rastreamento e na seleção de algoritmos apropriados de rastreamento e diagnóstico.
3.2.1 Características básicas dos algoritmos de rastreamento e diagnóstico de TB
Um algoritmo de rastreamento sistemático da TB deve combinar um ou vários testes de rastreamento e uma avaliação diagnóstica separada para TB doença, conforme recomendado pela OMS (12). Um teste diagnóstico negativo pode ser seguido por uma avaliação clínica adicional se a suspeita clínica de TB ainda for elevada. Isso pode incluir um novo teste com o mesmo método de diagnóstico ou outro método e/ou seguimento rigoroso dos sintomas clínicos, com ou sem exames de imagem do tórax.
3.1.5 Testes para detecção de TB infecção
Provas tuberculínicas, como o teste de Mantoux e o ensaio de liberação de interferon-gama, não devem ser usadas para rastreamento da TB doença (13, 34). Esses testes não conseguem distinguir a TB infecção da TB doença e não conseguem prever quem irá evoluir para a TB doença. O papel desses testes na tomada de decisões sobre TPT é discutido em outros documentos (4).
Capítulo 3. Ferramentas e algoritmos de rastreamento
Os algoritmos de rastreamento da população em geral e de grupos de alto risco (excluindo PVHA) são apresentados nas Figs. A1.1 a A.1.10 do Anexo 1.
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