Manuais Operacionais
4.1 Considerações quanto à seleção e utilização de CAD para rastreamento em programas de TB
As tecnologias CAD para leitura automatizada de radiografias digitais de tórax visando à detecção de TB oferecem uma solução promissora para países com alta carga de TB; entretanto, selecionar o produto CAD mais apropriado para um contexto específico pode ser complexo. Ao selecionar um produto de CAD, os programas de TB e implementadores precisam considerar vários aspectos da tecnologia e sua interface com a infraestrutura existente, incluindo:
2.7.2 Indicadores propostos
As abordagens de rastreamento dependerão de cada grupo, e indicadores específicos para a intervenção devem ser desenvolvidos para cada abordagem. Em geral, porém, devem-se coletar dados sobre os indicadores apresentados na Fig. 2.5 para cada grupo de risco a ser rastreado, como todos os contatos próximos de pacientes com TB ou todas as PVHA que estejam recebendo tratamento.
Fig. 2.5 Dados que devem ser coletados nos programas de rastreamento sistemático da TB
2.6.2 Seleção de um modelo de programa de rastreamento
A escolha do programa de rastreamento terá implicações para os recursos necessários e o potencial alcance e efetividade do programa. A decisão sobre qual modelo utilizar deve basear-se na determinação de qual abordagem será mais efetiva para atingir o grupo de risco a ser rastreado com os recursos disponíveis.
2.4.5 Número necessário para rastrear para detectar uma pessoa com TB
O NNR para identificar uma pessoa com TB confirmada em um grupo de risco específico é o inverso da prevalência de TB detectável nesse grupo de risco, partindo do pressuposto de que as ferramentas de rastreamento e diagnóstico utilizadas têm 100% de sensibilidade.
2.4.4 Potencial rendimento total de casos verdadeiros de TB
A Fig. 3 mostra o potencial rendimento do rastreamento numa série de grupos de risco hipotéticos com diversos riscos relativos de TB (assumindo 100% de cobertura, aceitabilidade, sensibilidade e especificidade do rastreamento). Como ilustrado na Fig. 2.2, o rendimento do rastreamento da TB num grupo de risco específico (em termos do número de casos de TB detectados; eixo y) depende tanto do tamanho do grupo de risco (ou seja, da prevalência do fator de risco na população em geral; eixo x) quanto do risco relativo de TB para esse grupo de risco (eixo z).
2.2.3 Epidemiologia da TB
O principal objetivo da avaliação epidemiológica é identificar lacunas na detecção de casos de TB e oportunidades de abordar essas lacunas por meio do rastreamento. A avaliação deve considerar os potenciais benefícios, riscos e custos do rastreamento sistemático, particularmente em relação a outras intervenções possíveis.
2.1 Introdução
As duas abordagens complementares para melhorar a detecção precoce da TB são ilustradas na Fig. 2.1. A abordagem principal consiste em otimizar o itinerário iniciado por pacientes para diagnóstico e tratamento da TB (para mais detalhes, vide 2.1.1). Essa abordagem não constitui rastreamento, é uma forma de detecção passiva de casos.
1.3 Objetivos do manual operacional
Este documento fornece orientações práticas sobre como traduzir as recomendações de rastreamento da OMS em uma estratégia nacional ou local com objetivos claros, priorização de grupos de risco e definição das abordagens de rastreamento mais adequadas.
Os objetivos específicos são:
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