Triagem

Screening

Anexo 4 Comparação de desempenho dos algoritmos de rastreamento em adultos e adolescentes vivendo com HIV /aids

As tabelas a seguir contêm estimativas modeladas do desempenho e dos resultados dos algoritmos de rastreamento descritos no Anexo 3, quando aplicados a diferentes subpopulações de pessoas vivendo com HIV/aids: pacientes ambulatoriais sem TARV, pacientes ambulatoriais em uso de TARV e pacientes internados. Para cada subpopulação, é apresentado um modelo de rastreamento de 1000 pessoas com uma prevalência representativa de TB.

Anexo 2 Comparação de desempenho dos algoritmos de rastreamento para a população em geral e grupos de alto risco (excluindo pessoas vivendo com HIV/aids)

As tabelas a seguir contêm estimativas modeladas do desempenho e dos resultados dos 10 algoritmos de rastreamento descritos acima quando aplicados a uma população rastreada de 100 mil pessoas, em três contextos diferentes de prevalência de TB: 0,5%, 1% e 2%.

1 – Rastreamento com tosse

2 – Rastreamento paralelo com tosse e radiografia de tórax

3 – Rastreamento seriado positivo sequencial com tosse e radiografia de tórax

4 – Rastreamento seriado negativo sequencial com tosse e radiografia de tórax

5 – Rastreamento com qualquer sintoma de TB

6.3.3 Considerações sobre a implementação

Crianças vivendo com HIV/aids devem ser acompanhadas de perto pelo sistema de saúde e devem ser submetidas ao rastreamento da TB em cada contato de rotina com um profissional de atenção ao HIV, seja numa unidade de saúde ou na comunidade. Considerando-se o alto risco de evolução para TB doença e a elevada taxa de mortalidade, a investigação de sintomas combinados também deve ser realizada em todo e qualquer contato com o sistema de saúde, inclusive eventos como jornadas de vacinação, consultas de saúde materna, triagens nutricionais e programas de apoio alimentar.

6.3 Rastreamento de crianças vivendo com HIV/aids

Crianças vivendo com HIV/aids têm alto risco de evoluir rapidamente para doença grave e morte se a TB não for diagnosticada. Uma criança infectada por HIV tem uma probabilidade 3,5 vezes maior de desenvolver TB doença do que uma criança soronegativa (39). Estima-se que 16% das mortes pediátricas por TB ocorram entre crianças soropositivas, resultando em 36 mil óbitos a cada ano (2). Por esse motivo, a OMS recomenda fortemente o rastreamento da TB em todas as crianças vivendo com HIV/aids.

6.2.5 Considerações sobre a implementação

Fazer o rastreamento dos contatos pode ser difícil. Uma vez identificados os contatos de um paciente com TB, eles devem passar por investigação de sintomas de TB e/ou fazer uma radiografia de tórax, seguida de avaliação diagnóstica apropriada (4, 5). A busca de contatos intradomiciliares geralmente identifica muitos contatos próximos que são elegíveis para o rastreamento e o TPT; no entanto, é dispendioso e demorado para os profissionais de saúde identificar os contatos de todos os pacientes conhecidos com TB.