Manuais Operacionais
Referências
- Organização Pan-Americana da Saúde. Directrices unificadas de la OMS sobre la tuberculosis. Módulo 4: Tratamiento. Tratamiento de la tuberculosis farmacosensible. Washington, D.C.: OPAS; 2023. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/57619.
- Organização Mundial da Saúde. WHO operational handbook on tuberculosis Module 4: Treatment – tuberculosis care and support. Genebra: OMS; 2022.
10.1 Definição dos desfechos de tratamento
Em novembro de 2020, o Programa Global de Tuberculose da OMS (GTB/OMS) promoveu uma consulta on-line e publicou novas definições dos desfechos de tratamento da TB, que eram iguais para TB-S e TB-DR (97–99).
10. Definição dos desfechos
De modo geral, a TB-S é curável, e seu tratamento está amplamente disponível a preços acessíveis. Caso não seja administrado um esquema de tratamento da TB da maneira correta, pode não haver cura sem recidivas, acarretando aumento da transmissão e aceleração do surgimento de farmacorresistência. Assim, monitorar a efetividade do tratamento de TB é crucial tanto para a prática clínica quanto para a vigilância, de maneira a maximizar a qualidade da atenção oferecida a cada paciente e a efetividade das ações de saúde pública.
9.4 Avaliação de pacientes quando há suspeita de falência ao tratamento
Deve-se considerar que há risco de falência ao tratamento em qualquer paciente sem resposta clínica depois de várias semanas de tratamento. Em especial, deve-se considerar que há alto risco de falência ao tratamento em pacientes que tiveram pelo menos 3 meses de adesão plena ao que se considerou um esquema terapêutico efetivo com medicamentos de qualidade garantida, mas que têm indícios clínicos, radiográficos ou bacteriológicos (TS ou cultura) de doença ativa ou de reaparecimento da doença. Nessa situação, recomendam-se as etapas a seguir.
9.2 Radiografia de tórax
Nos primeiros meses de tratamento, é possível que a radiografia de tórax do paciente pareça inalterada ou mostre apenas uma leve melhora. Embora não haja recomendações formais sobre o assunto, convém fazer uma radiografia de tórax no início do tratamento, ao fim do segundo mês e no fim do tratamento, a fim de documentar o progresso e fazer comparações caso haja uma alteração da condição clínica do paciente em algum momento depois do tratamento bem-sucedido (91).
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